Moradores de Coari pedem melhorias na segurança pública da cidade

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População solicita maior quantidade de policiais militares atuantes por meio do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM)

sexta-feira 21 de outubro de 2016 - 8:05 PM
Girlene Medeiros / portal@d24am.com



Representantes de diferentes instituições de Coari (a 363 quilômetros de Manaus) reinvindicam maior atenção dos governantes para com a segurança pública da cidade. Em um manifesto, realizado nesta sexta-feira (21), assinado por lideranças religiosas e de instituições educacionais de ensino superior do município, a população solicita maior quantidade de policiais militares atuantes por meio do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM) que, na opinião dos moradores locais, são insuficientes para fazer patrulhamento nas ruas da cidade e combater a criminalidade.
O manifesto tem assinatura das diretorias da Universidade Federal  do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Instituto Federal do Amazonas (Ifam), Igreja Evangélica Assembleia de Deus locais e da Diocese de Coari. Entre as reinvidicações, está o aumento do efetivo da Polícia Militar (PM) de Coari. Segundo o diretor da Ufam da cidade, professor Josemar Gurgel da Costa, são 30 policiais militares atuantes na cidade e que se dividem entre o patrulhamento das ruas do município e o trabalho administrativo necessário na corporação.
O efetivo da PM da cidade ainda atende Codajás (a 240 quilômetros da capital), cidade vizinha de Coari, segundo informou Gurgel. “Já contamos 30 homicídios, este ano, na cidade. É um cenário de violência que estamos cansados de ver e os poucos policiais que temos ainda tem que atender Codajás”, afirmou o professor, acrescentando que Coari conta com seis viaturas policiais que também são fornecidas à Codajas dependendo da necessidade do município vizinho.
Um dos líderes da Igreja Católica na cidade, padre Valdivino Araújo, afirmou que a população sente a ausência de policiais militares nas ruas de Coari. “As pessoas não se sentem seguras. É uma cidade tensa e com medo”, disse. Segundo o sacerdote, o manifesto uniu diferentes lideranças de Coari para lutarem em busca de melhorias para segurança pública no município.

Valdivino afirmou que as diretorias das instituições possuem vários planos para auxiliar o poder público no ramo da segurança, como a formação de uma parceria com o poder público para promover um centro de recuperação para dependentes de drogas. Outro projeto do grupo é poder oferecer a oportunidade do preso, em regime semi-aberto, trabalhar em colônias agrícolas para poder se custear e não voltar para a criminalidade.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da PM para verificar se há planos da corporação em aumentar o efetivo de policiais em Coari. Sem responder qual o efetivo do policiamento militar na cidade, a PM informou que o policiamento é feito por meio de patrulhamento de policiais a pé e em viaturas de duas e quatro rodas. A corporação informou, também, que Coari recebe reforço de policiamento militar de cidades próximas, da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) e do 1º Batalhão de Choque da PM.


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