A eleição deste ano para o poder legislativo manteve a escrita: os vereadores de mandato em sua grande maioria ficaram sem conseguir a reeleição. Muitos deles por que desistiram de disputar a eleição, outros por que tentaram a eleição para outros cargos e ainda outros porque estavam impedidos de disputar a eleição ou indicaram alguém da família para substituir. Os que tentaram a reeleição diretamente tiveram uma votação fraca que não permitiu regressar ao parlamento coariense.
Voltaram à Câmara Municipal os vereadores Mario Jorge, Salustiano Junior e Keyton Pinheiro. Experientes, terão a missão de conduzir os novatos aos vários aspectos da vida parlamentar. O vereador Iranilson Medeiros não concorreu à eleição, porém passou o bastão com sucesso ao seu filho Ewerton Medeiros, assim como o vereador Deca que não concorreu mas emplacou seu irmão Bacana.
SITUAÇÃO É MAIORIA
Teoricamente o prefeito eleito não terá muita dificuldade para aprovar as mudanças e leis que pretende aprovar, uma vez que a maioria dos vereadores foram eleitos pela base de apoio ao novo prefeito. Teoricamente, porque nem sempre é o interesse de grupo que prevalece, e muitas vezes quando o interesse do parlamentar não é correspondido a base de apoio tende a enfraquecer com o tempo. A prova dos nove da prevalência da maioria será a eleição da mesa diretora para o biênio 2017-2018, à partir de 1° de janeiro o resultado da eleição para presidente já irá dizer se haverá harmonia ou se algum vereador já irá demostrar a capacidade de se impor politicamente.
MUDANÇAS PODEM ACONTECER NAS CADEIRAS
E não será surpresa para ninguém se algum vereador eleito perder a cadeira antes mesmo de ser diplomado. Aspectos jurídicos podem fazer acontecer a dança de cadeiras, a tal ponto que alguns dos eleitos pode ganhar, mas não levar. Até o prazo de diplomação essa tendência de mudança jurídica pode se confirmar ou não... Depois de diplomado fica mais complicado reverter o quadro, porém não impossível.
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