OS NOMES VELHOS E OS NOMES NOVOS DA POLÍTICA COARIENSE

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Algumas leis mudaram a forma de administrar. Por exemplo: a Lei de Licitação e a Lei de Responsabilidade Fiscal mudaram radicalmente a forma dos administradores lidarem com recursos públicos, mudaram a maneira dos chefes do executivo administrar a folha de pessoal e principalmente penalizaram fortemente o infratores. As decisões dos tribunais de conta foram mais fortalecidas com estas leis e acima de tudo, as sanções se tornaram mais duras com contas sendo reprovadas de todas as formas. Se os administradores não devolvem os recursos públicos, pelo menos fica mais claro o quanto foi desviado ou o quanto não foi prestado contas a partir do parâmetro legal observado nestas leis.

Outra lei que contribuiu muito, e desta vez a forma de fazer política foi a lei da Ficha limpa, que corroborada por estas outras duas leis que citei acima e pelas decisões dos tribunais de conta, servem como parâmetro para que o Eleitoral diga se o candidato (político) A ou B pode ou não ser elegível. Estes avanços legais acertaram em cheio velhos políticos coarienses que tinham tudo para continuar se perpetrando no poder local e que em virtude da Lei da Ficha Limpa ficam impedidos. Muitos condenados pelo Tribunal de Contas, outros por outros órgãos colegiados da justiça comum... As leis tiraram a possibilidade de continuar concorrendo e até mesmo fortalecendo o poder político.

Já que os nomes velhos da velha política coariense estão enrolados, a saída vai ser indicar sucessores do "capital político". Os velhos nomes passam a ceder a "herança política" para os novos nomes.

Poderia citar aqui uma pequena recapitulação dos nomes que fizeram a história recente da política em Coari (e o farei posteriormente à título de registro histórico) mas a questão neste texto não é citar nomes mas pensar a ideia de sucessão política. Todos os velhos caciques verão que em um momento ou outro da eleição municipal de 2016 não poderão concorrer a cargo elegível... Aí será a vez de tentar emplacar os sucessores. 

A grande dúvida é se os novos nomes vão emplacar no gosto popular. Fica cada vez mais difícil o eleitor votar e o nome do seu candidato nem aparecer na lista de apuração porque a candidatura não foi aprovada pela justiça eleitoral. Outra dúvida é se os novos nomes seguirão as orientações dos caciques políticos ou se vão tentar, como é da índole dos jovens, tomar as decisões próprias. Há outros impasses que envolvem a ideia de sucessão política, na troca do velho pelo novo sem renovação, apenas por continuidade de um projeto político pessoal. Dúvidas que podemos analisar e comentar.

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